Miguel Ângelo Laporta Nicolelis
<strong>Configuração familiar</strong> Descendente da fusão espanhola e grega de origem materna e italiana por parte de pai, nasceu em 1961, Miguel Ângelo Laporta Nicolelis, na extinta Maternidade Matarazzo, paulistano da Bela Vista, integrante do bairro Bixiga em São Paulo. Cresceu em M...
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2024
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<strong>Configuração familiar</strong>
Descendente da fusão espanhola e grega de origem materna e italiana por parte de pai, nasceu em 1961, Miguel Ângelo Laporta Nicolelis, na extinta Maternidade Matarazzo, paulistano da Bela Vista, integrante do bairro Bixiga em São Paulo. Cresceu em Moema, observando a movimentação de aviões no aeroporto de Congonhas. Seus pais, Ângelo Brasil Nicolelis - juiz de carreira aposentado - e Giselda Laporta Nicolelis, escritora de literatura infantil.
Estudou no 1º Colégio de Moema, depois no Bandeirantes, onde, nos raros laboratórios, iniciou a percepção da visão humanista da biologia. Tentava entender “O que somos? De onde viemos?”, compreender a teoria da evolução, e nesse processo, percebia a beleza, a riqueza e a complexidade das coisas e o fato de serem inteligíveis e explicáveis. Essa experiência mostrou-lhe que era possível pensar fora de modelos e padrões; tornar-se cientista propiciaria o emprego sonhado e lhe permitiria experimentar e se divertir ao mesmo tempo (Dominici e cols., 2008; Gugliano, 2021).
Teve como inspiração intelectual a avó Ligia Maria, uma agnóstica em dúvida. Viveu em ambiente familiar religioso, mas ficou traumatizado com a divindade no jogo do Palmeiras x São Paulo (1971), quando o juiz Armando Marques anulou o gol de Leivinha. Ocorreu que neste mesmo dia a mãe de Miguel marcou sua 1ª comunhão, o que o deixou bastante chateado: “Se existe o ser que criou tudo, não vai ser benevolente em deixar um moleque de 10 anos assistir ao jogo do Palmeiras?”. Ressaltou que “O único divino que eu acredito é o Ademir da Guia [craque do Palmeiras nos Anos 1960-70, apelidado de Divino pela crônica esportiva]. Aliás, tenho uma ótima relação com Deus: ele não acredita em mim e eu não acredito nele” (Dominici e cols., 2008, p. 30; 31).
Resolveu estudar medicina pela influência de Waldemar (tio Dema) e das leituras de adolescente, como “Hospital” (<i>best-seller</i> de Arthur Hailey) e “O Cérebro” (obra de não ficção de Isaac Asimov), sendo despertado e desafiado pelos instintos juvenis contra autoridades e convenções.
Miguel foi casado com a médica Laura Oliveira e deste relacionamento nasceram três filhos: Pedro Nicolelis, atualmente com 34 anos; marceneiro, considerado por Miguel como seu filho analógico, pois ainda possui celular do “tempo das carroças”; Rafael Nicolelis, com 32 anos, professor; e Daniel Nicolelis, com 29 anos; designer gráfico. |
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Médico, referência mundial na neurociência e pioneiro na pesquisa em interface cérebro-máquina, com aplicação no restabelecimento de movimentos em pessoas acometidas por paralisias e doença de Parkinson. Foi considerado pela Revista <i>Scientific American</i> um dos 20 maiores cientistas da atualidade. |
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289142024-10-02T21:01:00Z9Galeria de Notáveis Cientistas Brasileiros Miguel Ângelo Laporta Nicolelis neurocirurgia neurociências cérebro <strong>Configuração familiar</strong> Descendente da fusão espanhola e grega de origem materna e italiana por parte de pai, nasceu em 1961, Miguel Ângelo Laporta Nicolelis, na extinta Maternidade Matarazzo, paulistano da Bela Vista, integrante do bairro Bixiga em São Paulo. Cresceu em Moema, observando a movimentação de aviões no aeroporto de Congonhas. Seus pais, Ângelo Brasil Nicolelis - juiz de carreira aposentado - e Giselda Laporta Nicolelis, escritora de literatura infantil. Estudou no 1º Colégio de Moema, depois no Bandeirantes, onde, nos raros laboratórios, iniciou a percepção da visão humanista da biologia. Tentava entender “O que somos? De onde viemos?”, compreender a teoria da evolução, e nesse processo, percebia a beleza, a riqueza e a complexidade das coisas e o fato de serem inteligíveis e explicáveis. Essa experiência mostrou-lhe que era possível pensar fora de modelos e padrões; tornar-se cientista propiciaria o emprego sonhado e lhe permitiria experimentar e se divertir ao mesmo tempo (Dominici e cols., 2008; Gugliano, 2021). Teve como inspiração intelectual a avó Ligia Maria, uma agnóstica em dúvida. Viveu em ambiente familiar religioso, mas ficou traumatizado com a divindade no jogo do Palmeiras x São Paulo (1971), quando o juiz Armando Marques anulou o gol de Leivinha. Ocorreu que neste mesmo dia a mãe de Miguel marcou sua 1ª comunhão, o que o deixou bastante chateado: “Se existe o ser que criou tudo, não vai ser benevolente em deixar um moleque de 10 anos assistir ao jogo do Palmeiras?”. Ressaltou que “O único divino que eu acredito é o Ademir da Guia [craque do Palmeiras nos Anos 1960-70, apelidado de Divino pela crônica esportiva]. Aliás, tenho uma ótima relação com Deus: ele não acredita em mim e eu não acredito nele” (Dominici e cols., 2008, p. 30; 31). Resolveu estudar medicina pela influência de Waldemar (tio Dema) e das leituras de adolescente, como “Hospital” (<i>best-seller</i> de Arthur Hailey) e “O Cérebro” (obra de não ficção de Isaac Asimov), sendo despertado e desafiado pelos instintos juvenis contra autoridades e convenções. Miguel foi casado com a médica Laura Oliveira e deste relacionamento nasceram três filhos: Pedro Nicolelis, atualmente com 34 anos; marceneiro, considerado por Miguel como seu filho analógico, pois ainda possui celular do “tempo das carroças”; Rafael Nicolelis, com 32 anos, professor; e Daniel Nicolelis, com 29 anos; designer gráfico. <strong>Médico e neurocientista</strong> Cursou medicina para se tornar um neurocirurgião, inspirado no livro “O Cérebro” e por acreditar que lhe traria encantamento para o resto da vida, em contraposição à falta de atratividade e desinteresse proporcionados pela rotina da clínica médica: “Concluí que queria ser neurocirurgião, até descobrir que 90% do trabalho desse especialista é tirar hematomas do cérebro, e eu não queria isso” (Gugliano, 2021). Assim, iniciou a caminhada como um médico cientista. Enquanto diretor esportivo do clube dos alunos no 4º ano na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM/USP), encontrou, durante um plantão, o “pai da neurociência brasileira”, o neurofisiologista Prof. César Timo-Laria (1924-2005; do Instituto de Ciências Biomédicas – ICB/USP), para Miguel “uma das mentes mais brilhantes”. Foi amor à primeira vista e o Professor se tornou o mentor de Miguel. Com uma bolsa de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo – FAPESP, associou o interesse em modelos matemáticos à interação bacteriana, aproveitando a chegada da 1ª geração de computadores ao Brasil, em 1982. Assim, deu continuidade ao interesse despertado no Colégio Bandeirantes (Pivetta, 2005; Dominici e cols., 2008; Gugliano, 2021). Concluiu medicina em 1984 e iniciou diretamente o doutorado em Ciências, concluído em 1989, na Universidade de São Paulo, na área de Fisiologia Geral, cuja tese versava sobre computação aplicada à análise de conexões neurais. Após conversa com o Prof. César, buscou uma Universidade para fazer seu pós-doutorado. Enviou cerca de 40 cartas para diversas instituições, contudo, sem sucesso. Encontrou na revista Science dois anúncios: um do Dr. Gordon Shepherd da <i>Yale University</i>, em <i>Connecticut</i> – EUA; outro do Prof. John Chapin, da <i>Hahnemann University na Philadelphia</i> – EUA. Foi aceito por ambas para realizar o pós-doutorado (Pivetta, 2005). Para decidir entre os dois convites, analisou o perfil e os programas dos referidos professores: Gordon, mais tradicional; John com ideias mais ousadas e com a intenção de registrar o conjunto de células nervosas. Assim, optou por realizar o Programa na <i>Hahnemann University</i>, que dispunha de investimentos vultosos em neurociência. Três meses após ser aceito na <i>Hahnemann University (Phyladelphia</i>- EUA), Miguel se mudou para os EUA, deixando no Brasil, por seis meses, sua esposa e seu primeiro filho, o Pedro, à época com seis meses de idade. Como se mantinha com uma bolsa da FAPESP de pós-doutorado (só mais tarde foi contratado pela universidade como Research Instructor), foi necessário iniciar essa etapa sozinho, pois precisou se adequar à realidade e melhorar o inglês para iniciar o curso (Pivetta, 2005). Miguel comentou ter sido positivo estabelecer-se numa instituição menos tradicional, sem tanta pressão, pois além de ter sido bem recebido, conseguiu melhorar sua fluência em inglês, pois o fracasso não era uma opção: “Ou eu dava certo, fazia a coisa direito, ou não ia ter chance alguma de fazer o que eu queria no Brasil. Era tudo ou nada”. O cenário era como “um paraíso”, onde Miguel pôde trabalhar em um laboratório próprio, liberado por John: “Deu-me uma Ferrari na mão e me disse: aprenda a dirigir, na América é assim, o chefe não fica te cobrando todo o dia. Queria resultado, mas com liberdade total” (Pivetta, 2005). “Aqui no Brasil, no laboratório do Dr. César, havia liberdade, mas na USP, na época, não era possível... pela hierarquia, sem alternativa, sem questionamentos aos deuses [...]. O que limita a ciência não é somente falta de investimento, pois quem não consegue autonomia, torna-se técnico [...]. Nos EUA, um aluno do ensino médio pode e deve questionar. Só porque eu falo não quer dizer que seja verdade. Na <i>Hahnemann</i> aprendi a gerenciar meu tempo entre experimentação e leitura [...]. Posso dizer que fiz um curso de neurociência em três anos, como jamais teria feito na minha vida. Estava tudo lá: literatura científica, livro e a internet, que começava a aparecer. Acho que nunca li tanto na minha vida como entre 1989 a 1993 [...]. Sabia o que estava acontecendo na neurociência de trás para a frente. Conheci todo mundo que estava na vanguarda da área [...], pois não é chegar às nuvens, mas sim, ver o que está acima, qual é o horizonte a ser seguido [...], descobrir qual é a pergunta fundamental a ser feita em cada área. Isso é muito difícil. Levou quatro, cinco anos para eu conseguir ter uma ideia [...]” (trechos adaptados do depoimento de Nicolelis a Pivetta, 2005). Em 1994, após uma palestra do Prof. Dr. Dale Purves, do Departamento de Neurobiologia da <i>Duke University</i>, Miguel foi convidado pelo referido professor para um encontro onde os dois interagiram durante três horas e como o Prof. Dale conhecia os experimentos que estavam sendo realizados, convidou Miguel para ministrar uma palestra na <i>Duke</i>, o que lhe possibilitou manter contato com professores daquela universidade. Após a palestra, ao fim do dia, o Professor Dale ofereceu-lhe um emprego, a partir das boas impressões dos colegas daquela universidade sobre seu desempenho. Assim.... “ao encerrar o dia tive uma oferta de emprego num dos maiores departamentos de pesquisa do país com coisas que nem sabia que existiam, como: recebimento de recursos para criação de laboratório próprio, bem como para suporte, mudança e instalação”, comentou Miguel a Pivetta (2005). Para ajudar a desenvolver e organizar o seu novo laboratório, contou com o apoio e gerenciamento da Dra Laura Oliveira. Assim, durante seis anos tornou-se também empreendedor, ocupado com captação de alunos de pós-doutorado, seleção de técnicos, equipamentos e cobaias, cuidando do investimento da instituição, apresentando seminários e lidando com a pressão pelas opiniões ou ideias, onde era constantemente avaliado. Miguel manteve as pesquisas dos implantes de eletrodos em animais, testados em ratos de laboratório, nas quais buscou uma técnica cirúrgica e um método que possibilitasse o registro de múltiplos lugares do cérebro. Publicou na <i>Science</i>, mas foi reconhecido somente a partir da 2ª publicação, em 1995, ao divulgar uma imagem completa e revolucionária de uma via neural sensorial. Apresentou a dinâmica do circuito cerebral com todos os seus componentes, com as estruturas conectadas, múltiplas fibras e funções compartilhadas. Esse trabalho se tornou o mais citado na literatura científica – metade dos neurocientistas o considerava maluquice e a outra, no entanto, achava sensacional (Pivetta, 2005). A partir de 1997, Nicolelis e seus alunos alcançaram alta produção, ao expandir as áreas tátil e sensorial para desenvolver uma interface cérebro-máquina. Eles não vislumbravam a possibilidade de aplicação na terapia clínica, queriam apenas demonstrar que era possível ler sinais elétricos do cérebro, extrair um código motor e usá-lo para controlar um braço mecânico, a fim de reproduzir um movimento de um animal. No experimento pioneiro realizado com macacos, na <i>Duke</i>, conseguiram controlar um braço mecânico com a interface cérebro-máquina. Mas foi em 2005 que esse experimento se tornou realidade em pesquisa básica, com aplicações clínicas realizadas pela equipe. Miguel e sua equipe multidisciplinar desenvolveram experimentos em Neurofisiologia em interfaces cérebro-máquina (ICM), eletrofisiologia, próteses neurológicas, entre outros. Nicolelis liderou estudos que investigaram os princípios neurofisiológicos de circuitos neurais de mamíferos, o desenvolvimento de diferentes tipos de ICMs e aplicações no restabelecimento de movimentos em pessoas acometidas por paralisias e doença de Parkinson (Pivetta, 2005). Em 2009, Miguel participou da fundação do <i>Walk Again Project </i>(Projeto Andar de Novo), um consórcio internacional multidisciplinar e multi-institucional com neurocientistas, roboticistas, neuro engenheiros, cientistas da computação, neurocirurgiões e profissionais da reabilitação, para desenvolver o primeiro exoesqueleto de membros inferiores controlado pelo cérebro humano para pessoas com paraplegia completa. Até fevereiro de 2024 havia publicado 247 trabalhos [216 artigos completos; 09 livros e 22 capítulos de livros], destacando-se as revistas <i>Nature e Science</i>. Em 2004, foi apontado pela Revista <i>Scientific American</i> como um dos 20 maiores cientistas da atualidade. Em 2015, a revista americana <i>Foreign Policy</i> o elegeu como um dos 100 pensadores de maior influência no mundo. <strong>Atuação recente no Brasil</strong> A aplicação clínica da interface cérebro-máquina tem grande potencial clínico. Nesse contexto, a equipe de Nicolelis testou 11 pacientes humanos, os quais receberam implantes temporários de microeletrodos na região do cérebro, buscando a redução dos sintomas do mal de Parkinson, gerando resultados positivos. Essa pesquisa deu origem a outros trabalhos nos EUA, para o desenvolvimento de implantes definitivos e miniaturização dos componentes para testes de exoesqueletos, para uso futuro em pessoas com tetraplegia ou astronautas em Marte. Em 2004, com a intenção de usar a ciência como ferramenta de transformação social e econômica, Miguel inaugurou a Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa (AASDAP). Em 2013, instituiu o Instituto Santos Dumont (ISD), presidindo-os voluntariamente. Tornou-se pesquisador do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS/ Natal, RN) e Coordenador do Projeto Andar de Novo (AASDAP), onde desenvolveu o 1º exoesqueleto de membros inferiores controlado pelo cérebro humano, o protocolo de neurorreabilitação e o sistema de estimulação elétrica funcional controlado pelo cérebro, todos voltados para pessoas acometidas por lesão medular relacionada à paraplegia. As pesquisas de Miguel dentro do Projeto Andar de Novo culminaram com uma apresentação histórica na Arena Corinthians – SP, na qual o chute inicial na abertura da Copa do Mundo de Futebol (2014), foi realizado por um jovem paraplégico com a ajuda do exoesqueleto BRA-Santos Dumont 1. Posteriormente, em 2019, este mesmo projeto desenvolveu um sistema de estimulação elétrica funcional controlado pelo cérebro que possibilitou que duas pessoas com paraplegia completa caminhassem apenas com o apoio de um andador e suporte corporal parcial. Durante a pandemia de Covid-19, Miguel atuou na adoção de medidas de isolamento social da população e de redução da dispersão do coronavírus, e em campanhas de combate à desinformação. Foi Coordenador do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste em 2020, auxiliando os governadores dos estados do Nordeste na criação de políticas públicas para enfrentamento da pandemia. Em julho de 2021, recebeu o título de Professor Emérito da <i>Duke University</i>, após ter lecionado lá por 27 anos e onde fundou o Centro de Neuroengenharia, do qual foi diretor por 20 anos. É membro das Academias de Ciências da França e do Brasil. Em plena pandemia da COVID-19, em 2020, lançou o livro “O Verdadeiro Criador de Tudo – Como o Cérebro Humano Esculpiu o Universo como Nós o Conhecemos”, tratando sobre a necessidade de conhecer o papel do cérebro. , completando a trilogia iniciada em 2011, quando lançou “Muito Além do Nosso Eu”, seguindo-se em 2016 com “Made in Macaíba” (Marasciulo, 2020 ). Muito além do nosso eu: A nova neurociência que une cérebros e máquinas – e como ela pode mudar nossas vidas, O cérebro relativístico – Como ele funciona e por que ele não pode ser simulado por uma máquina de turing, Made in macaíba – a história da criação de uma utopia científico-social no ex-império dos tapuias, O verdadeiro criador de tudo - como o cérebro humano esculpiu o universo que nós conhecemos e Nada mais será como antes. Miguel é apaixonado pela ciência e tem dedicado sua vida não só a realizá-la, mas também a torná-la acessível à população. Apresenta/apresentou os programas “TV Rádio BIG BANG”, “Nicolelis Night News” e “Diário do Front” em seu canal no YouTube. Universidade de São Paulo 2024-09-18 http://lattes.cnpq.br/4925407922379562 Palestrantes Magistrais e Destaques da CPBR8 Miguel Ângelo Laporta Nicolelis é um médico e cientista brasileiro. Foto tirada durante uma entrevista para o programa Roda Viva da TV Cultura. Lançamento da Revista Darcy 7- Palestra de Miguel Nicolelis. Miguel Nicolelis no Fronteiras do Pensamento Porto Alegre 2010. Miguel Nicolelis vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/e1c193fdb885f36cad7468737b11d62357e3adfc.jpg Médico, referência mundial na neurociência e pioneiro na pesquisa em interface cérebro-máquina, com aplicação no restabelecimento de movimentos em pessoas acometidas por paralisias e doença de Parkinson. Foi considerado pela Revista <i>Scientific American</i> um dos 20 maiores cientistas da atualidade. 2024-09-18 Entrevista percepções de convivências - Miguel Ângelo Laporta Nicolelis https://www.abc.org.br/2010/11/29/manifesto-da-ciencia-tropical/ https://www.abc.org.br/2020/11/22/os-humanos-passam-as-brainets-ficam/ https://posdigital.pucpr.br/blog/saude-4-0 https://posdigital.pucpr.br/blog/miguel-nicolelis https://pt.scribd.com/doc/43549227/2008-05-nicolelis https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:3Uui71m1rtsJ:https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2021/01/08/a-mesa-com-o-valor-miguel-nicolelis-a-crise-sanitaria-se-alastrara.ghtml&cd=4&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/08/miguel-nicolelis-o-cerebro-humano-e-o-verdadeiro-criador-do-universo.html https://revistapesquisa.fapesp.br/o-homem-das-multiplas-conexoes/ Ciências da Saúde https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/28914 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/e1c193fdb885f36cad7468737b11d62357e3adfc.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/631f8e4d5a6d797b00a39597f7edfde0d9d19068.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/0c8c86aea9b4c6f659c58823eb319a06fe1570ba.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/f56986f90c92da2c7787d32b8b4a2edc64a6741e.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/0a532e327c83d713f2f728dbcc9f18774a44f24f.jpg |