Cândido Rondon

O explorador, pacificador e geógrafo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon ficou conhecido pelo lema "Matar nunca, morrer se preciso for", que dá a dimensão do seu caráter pacificador. Bacharel em ciências físicas e naturais, foi professor de astronomia, mecânica e matemática. Abandonou...

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Formato: Online
Publicado em: 2019
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Acesso em linha:https://canalciencia.ibict.br/historia-das-ciencias/cientista?item_id=26765
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Resumo:O explorador, pacificador e geógrafo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon ficou conhecido pelo lema "Matar nunca, morrer se preciso for", que dá a dimensão do seu caráter pacificador. Bacharel em ciências físicas e naturais, foi professor de astronomia, mecânica e matemática. Abandonou o magistério para dedicar-se à construção de linhas telegráficas pelo interior do Brasil, atendendo à solicitação do governo federal. Pacificador dos índios Bororó, Botocudo, Kaingang, Xokleng, Nambikuára, Xavante e Umotina, implementou a ligação telegráfica entre Brasil, Paraguai e Bolívia. Nasceu em 5 de maio de 1865,em Mimoso, um distrito localizado no município de Santo Antônio de Leverger,Mato Grosso. o sobrenome Rondon, foi em homenagem ao tio que terminou de criá-lo devido a morte dos pais de cândido. Foi o primeiro diretor do Serviço de Proteção ao Índio e guiou o ex-presidente americano Theodore Roosevelt em sua expedição pelo Amazonas. Recebeu o Prêmio Livingstone, concedido pela Sociedade de Geografia de Nova Iorque. Levantou a Carta Geográfica do Estado do Mato Grosso por meio de sucessivas expedições e foi diretor de engenharia do Exército. De 1927 a 1930, inspecionou toda a fronteira brasileira desde as Guianas até a Argentina. Em 1938, Rondon promoveu a paz entre Colômbia e Peru. Propôs a fundação do Parque Indígena do Xingu e inaugurou o Museu Nacional do Índio. Ele recebeu o título de o "Pai das Telecomunicações Brasileiras" e no dia 05 de maio, data de aniversário de Rondon, também se comemora O Dia Nacional das Telecomunicações em homenagem a ele. Teve a glória de ter seu nome escrito em letras de ouro no maciço Livro da Sociedade Geográfica de Nova Iorque. Em 1955, o Congresso Nacional brasileiro nomeou-o Marechal e deu o nome de Rondônia ao território do Guaporé, em sua homenagem. Faleceu em 19 de janeiro de 1958.