Nova espécie de dinossauro é encontrada no Brasil
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2021
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Quem nunca assistiu ao filme Jurassic Park e imaginou como seria a nossa vida com a presença dos dinossauros? Hoje, eles não existem, mas já viveram há alguns milhões de anos. E acredite, no Brasil já existiram muitos dinossauros! |
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O fóssil de Aratasaurus museunacionali foi encontrado preservado em uma laje de xisto escuro. O material foi doado ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens por um morador de Santana do Cariri que informou ser oriundo da Mina Pedra Branca.
A mina Mina Pedra Branca está situada a cerca de 5,2 km da aldeia Santana do Cariri e tem sido uma das principais fontes de fósseis nessa região. Há mais ou menos quatro décadas, ela está sendo explorada para extração de gesso e durante esse processo expõe trechos das formações Ipubi e Romualdo, revelando assim, muitos exemplares de fósseis de diferentes espécies de dinossauros, peixes, aves, insetos, crustáceos, entre outros. Reconstrução da vida de Aratasaurus museunacionali A descoberta dessa nova espécie aumenta a distribuição dos dinossauros nas várias camadas de solos existentes na formação de Romualdo, sendo esta mais diversa do que os pesquisadores achavam anteriormente. Quem nunca assistiu ao filme Jurassic Park e imaginou como seria a nossa vida com a presença dos dinossauros? Hoje, eles não existem, mas já viveram há alguns milhões de anos. E acredite, no Brasil já existiram muitos dinossauros! Por meio de pesquisas de paleontólogos, um grande número de fósseis de dinossauros têm sido catalogados aqui no Brasil. A maior parte deles é proveniente da Chapada do Araripe (Ceará). Essa região, há 133 milhões de anos, era uma extensa bacia de água rasa, que começou a receber sedimentos com a fragmentação do Supercontinente Gondwana, o que ocasionou a separação da América do Sul do Continente Africano. Com a deposição de sedimentos nessa região, formaram-se várias camadas no solo, denominadas de Formação de Santana, a qual é mundialmente reconhecida pela grande biodiversidade de fósseis que possui. Ela subdivide-se em unidades (formações) chamadas de Barbalha, Ipubi, Crato e Romualdo, sendo as duas últimas as mais ricas em fósseis. Nessas unidades, são encontrados fósseis de dinossauros não aviários como as espécies Irritator challengeri e Angaturama limai, os quais pertencem à família Spinosauridae, de porte médio e que viveu no período Cretáceo inferior, há 110 milhões de anos. Ainda pode-se destacar o coelurossauros, como as espécies Santanaraptor placidus e Mirischia assymetrica. Recentemente, pesquisadores brasileiros, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (URCA), Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Jilin University (China), fizeram mais uma grande descoberta: um fóssil de terópode, do período do Cretáceo. A nova espécie foi por eles denominada de Aratasaurus museunacional e pertence ao grupo dos terópodes. Os dinossauros desse grupo, são conhecidos por serem de pequeno a médio porte e alguns podem alcançar até 7 metros de comprimento. A espécie Aratasaurus museunacional foi encontrada na camada mais interna do solo, denominada de xisto escuro (tipo de rocha sedimentar), na formação de Romualdo, conforme mostra a figura abaixo: Camadas de solo da Mina Pedra Branca onde Aratasaurus museunacionali gen. et sp. nov., foi recuperado com indicação da camada onde foi encontrado o dinossauro, em "dark shale" O fóssil representa um membro posterior direito incompleto, composto por fêmur parcial, tíbia e pés da espécie. Ele está preservado em uma laje de xisto escuro, originalmente, medindo 120 cm por 80 cm, com espessura de cerca de 3 cm. Esta espécie encontra-se no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (MPPCN) da Universidade Regional do Cariri (URCA), localizada no município de Santana do Cariri (CE), sob o número MPSC R 2089. |
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262762024-10-01T19:00:48Z1[CeS] Textos de divulgação Nova espécie de dinossauro é encontrada no Brasil Antonio Alamo Feitosa Saraiva dinossauros fósseis gondwana 2021-04-20 Reconstrução da vida de Aratasaurus museunacionali vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/7e9361dc2deb92a7e34278afbfd64f1cd0a0a966.jpg O fóssil de Aratasaurus museunacionali foi encontrado preservado em uma laje de xisto escuro. O material foi doado ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens por um morador de Santana do Cariri que informou ser oriundo da Mina Pedra Branca. A mina Mina Pedra Branca está situada a cerca de 5,2 km da aldeia Santana do Cariri e tem sido uma das principais fontes de fósseis nessa região. Há mais ou menos quatro décadas, ela está sendo explorada para extração de gesso e durante esse processo expõe trechos das formações Ipubi e Romualdo, revelando assim, muitos exemplares de fósseis de diferentes espécies de dinossauros, peixes, aves, insetos, crustáceos, entre outros. Reconstrução da vida de Aratasaurus museunacionali A descoberta dessa nova espécie aumenta a distribuição dos dinossauros nas várias camadas de solos existentes na formação de Romualdo, sendo esta mais diversa do que os pesquisadores achavam anteriormente. Quem nunca assistiu ao filme Jurassic Park e imaginou como seria a nossa vida com a presença dos dinossauros? Hoje, eles não existem, mas já viveram há alguns milhões de anos. E acredite, no Brasil já existiram muitos dinossauros! Por meio de pesquisas de paleontólogos, um grande número de fósseis de dinossauros têm sido catalogados aqui no Brasil. A maior parte deles é proveniente da Chapada do Araripe (Ceará). Essa região, há 133 milhões de anos, era uma extensa bacia de água rasa, que começou a receber sedimentos com a fragmentação do Supercontinente Gondwana, o que ocasionou a separação da América do Sul do Continente Africano. Com a deposição de sedimentos nessa região, formaram-se várias camadas no solo, denominadas de Formação de Santana, a qual é mundialmente reconhecida pela grande biodiversidade de fósseis que possui. Ela subdivide-se em unidades (formações) chamadas de Barbalha, Ipubi, Crato e Romualdo, sendo as duas últimas as mais ricas em fósseis. Nessas unidades, são encontrados fósseis de dinossauros não aviários como as espécies Irritator challengeri e Angaturama limai, os quais pertencem à família Spinosauridae, de porte médio e que viveu no período Cretáceo inferior, há 110 milhões de anos. Ainda pode-se destacar o coelurossauros, como as espécies Santanaraptor placidus e Mirischia assymetrica. Recentemente, pesquisadores brasileiros, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em parceria com pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (URCA), Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Jilin University (China), fizeram mais uma grande descoberta: um fóssil de terópode, do período do Cretáceo. A nova espécie foi por eles denominada de Aratasaurus museunacional e pertence ao grupo dos terópodes. Os dinossauros desse grupo, são conhecidos por serem de pequeno a médio porte e alguns podem alcançar até 7 metros de comprimento. A espécie Aratasaurus museunacional foi encontrada na camada mais interna do solo, denominada de xisto escuro (tipo de rocha sedimentar), na formação de Romualdo, conforme mostra a figura abaixo: Camadas de solo da Mina Pedra Branca onde Aratasaurus museunacionali gen. et sp. nov., foi recuperado com indicação da camada onde foi encontrado o dinossauro, em "dark shale" O fóssil representa um membro posterior direito incompleto, composto por fêmur parcial, tíbia e pés da espécie. Ele está preservado em uma laje de xisto escuro, originalmente, medindo 120 cm por 80 cm, com espessura de cerca de 3 cm. Esta espécie encontra-se no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (MPPCN) da Universidade Regional do Cariri (URCA), localizada no município de Santana do Cariri (CE), sob o número MPSC R 2089. The first theropod dinosaur (Coelurosauria, Theropoda) from the base of the Romualdo Formation (Albian), Araripe Basin, Northeast Brazil Quem nunca assistiu ao filme Jurassic Park e imaginou como seria a nossa vida com a presença dos dinossauros? Hoje, eles não existem, mas já viveram há alguns milhões de anos. E acredite, no Brasil já existiram muitos dinossauros! 2021-04-20 https://www.nature.com/articles/s41598-020-67822-9 Ciências Exatas e da Terra A espécie Aratasaurus museunacional foi encontrada na camada mais interna do solo, denominada de xisto escuro (tipo de rocha sedimentar), na formação de Romualdo, conforme mostra a figura abaixo: Camadas de solo da Mina Pedra Branca onde Aratasaurus museunacionali gen. et sp. nov., foi recuperado com indicação da camada onde foi encontrado o dinossauro, em "dark shale" O fóssil representa um membro posterior direito incompleto, composto por fêmur parcial, tíbia e pés da espécie. Ele está preservado em uma laje de xisto escuro, originalmente, medindo 120 cm por 80 cm, com espessura de cerca de 3 cm. Esta espécie encontra-se no Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (MPPCN) da Universidade Regional do Cariri (URCA), localizada no município de Santana do Cariri (CE), sob o número MPSC R 2089. https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/26276 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/7e9361dc2deb92a7e34278afbfd64f1cd0a0a966.png https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/09b6e094751bcb6d67bfbed8cdeae94dd9f5a8dd.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/d4b1b09e0bf3550f528b4c3bb6ecbf226632cf55.mp4 |