Cientistas associam a presença de um isótopo radioativo no corpo humano com o ganho de massa muscular
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Publicado em: |
2002
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A otimização da técnica de medida in vivo de potássio em seres humanos, como forma de avaliação da massa muscular. |
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A técnica apresenta suficiente sensibilidade para a aplicação pesquisada, podendo ser utilizada rotineiramente na avaliação da musculatura humana.
A precisão da medida tende a ser bastante acurada, devido à tecnologia do Contador de Corpo Inteiro, permitindo uma monitoração mais detalhada do ganho de massa muscular.
Em função disso, essa técnica pode ser de grande utilidade nos casos em que se necessita de maior acompanhamento do desenvolvimento muscular, como em programas de fortalecimento muscular de atletas e outros profissionais. O potássio é um elemento essencial ao metabolismo humano e está presente em todas as células vivas, concentrando-se principalmente no tecido muscular estriado. O potássio natural é uma mistura de três isótopos, o 39K, 40K e o 41K. Dos três isótopos naturais, somente o potássio 40 (40K) é radioativo, isto é, apresenta um núcleo instável, e ocorre numa proporção de 0,0118% (em gramas) em relação à massa total de potássio. As características físico-químicas e as propriedades de emissão radioativa do 40K permitem sua determinação através de técnicas de medidas diretas em unidades denominadas de contadores de corpo inteiro, unidades estas equipadas com instrumentação capaz de detectar a presença de elementos radioativos em seres vivos. A energia pelo fóton (radiação eletromagnética) emitida pelo 40K e sua distribuição uniforme pelo corpo humano, possibilitam a utilização da geometria de corpo inteiro como forma de medida para determinação in vivo, ou seja, diretamente nos seres humanos, do potássio (Figura 1). Um simulador físico antropomórfico, preenchido com uma concentração conhecida de potássio e composto por frascos de polietileno, que reunidos adquirem dimensões semelhantes a de um indivíduo adulto, foi utilizado para calibrar o sistema, ou seja, estabelecer uma relação entre a massa de potássio e as contagens provenientes do K-40. Com isso é possível utilizar a técnica de medida in vivo do K-40 para determinar a massa de potássio presente em um indivíduo (Figura 2). O objetivo da pesquisa, portanto, é otimizar a técnica de medida in vivo de potássio em seres humanos, como forma de avaliação da massa muscular e, a partir daí, estudar sua aplicação na avaliação de terapias e procedimentos que visam o aumento da massa muscular. A energia pelo fóton (radiação eletromagnética) emitida pelo 40K e sua distribuição uniforme pelo corpo humano Equipamento utilizado na técnica de medida in vivo do K-40 Diferença entre os Grupos 1 (não realizam exercícios) e 2 (realizam exercícios) Diferença entre os Grupos 1 (não realizam exercícios) e 2 (realizam exercícios) e por sexo Resultados obtidos durante o período na academia O estudo foi desenvolvido na Unidade de Contador de Corpo Inteiro do Departamento de Monitoração Individual do Instituto de Radioproteção e Dosimetria, juntamente com os pesquisadores Bernardo Maranhão Dantas e Joyce Landmann Lipsztein. Com o objetivo de verificar a sensibilidade da técnica, foram selecionados indivíduos de ambos os sexos e diferentes faixas etárias divididos em dois grupos: os que não realizam (Grupo 1) e os que realizam (Grupo 2) atividades físicas rotineiramente. A comparação entre os valores obtidos para a massa de potássio revela uma evidente diferença entre os Grupos 1 e 2, que permite correlacionar a maior presença de potássio no corpo com a atividade física (Figura 3 e 4). Medidas in vivo, realizadas durante 11 meses, num mesmo indivíduo, que tinha iniciado atividade física em academia de ginástica, permite validar a aplicabilidade da técnica no acompanhamento de procedimentos que visam o ganho de massa muscular. Os resultados obtidos durante o período na academia mostram crescente aumento do potássio, à medida que aumenta a massa muscular (Figura 5). |
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Instituto de Radioproteção e Dosimetria Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior |
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2002 |
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262252024-10-01T19:00:47Z1[CeS] Textos de divulgação Cientistas associam a presença de um isótopo radioativo no corpo humano com o ganho de massa muscular Wanderson de Oliveira Sousa Potássio Características físico-químicas Radioativo Seres vivos Antropomórfico Instituto de Radioproteção e Dosimetria Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 2002-02-20 263.png vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/3ba0328eaeed2e476e3e701db7c5aee536b00a5d.jpg A técnica apresenta suficiente sensibilidade para a aplicação pesquisada, podendo ser utilizada rotineiramente na avaliação da musculatura humana. A precisão da medida tende a ser bastante acurada, devido à tecnologia do Contador de Corpo Inteiro, permitindo uma monitoração mais detalhada do ganho de massa muscular. Em função disso, essa técnica pode ser de grande utilidade nos casos em que se necessita de maior acompanhamento do desenvolvimento muscular, como em programas de fortalecimento muscular de atletas e outros profissionais. O potássio é um elemento essencial ao metabolismo humano e está presente em todas as células vivas, concentrando-se principalmente no tecido muscular estriado. O potássio natural é uma mistura de três isótopos, o 39K, 40K e o 41K. Dos três isótopos naturais, somente o potássio 40 (40K) é radioativo, isto é, apresenta um núcleo instável, e ocorre numa proporção de 0,0118% (em gramas) em relação à massa total de potássio. As características físico-químicas e as propriedades de emissão radioativa do 40K permitem sua determinação através de técnicas de medidas diretas em unidades denominadas de contadores de corpo inteiro, unidades estas equipadas com instrumentação capaz de detectar a presença de elementos radioativos em seres vivos. A energia pelo fóton (radiação eletromagnética) emitida pelo 40K e sua distribuição uniforme pelo corpo humano, possibilitam a utilização da geometria de corpo inteiro como forma de medida para determinação in vivo, ou seja, diretamente nos seres humanos, do potássio (Figura 1). Um simulador físico antropomórfico, preenchido com uma concentração conhecida de potássio e composto por frascos de polietileno, que reunidos adquirem dimensões semelhantes a de um indivíduo adulto, foi utilizado para calibrar o sistema, ou seja, estabelecer uma relação entre a massa de potássio e as contagens provenientes do K-40. Com isso é possível utilizar a técnica de medida in vivo do K-40 para determinar a massa de potássio presente em um indivíduo (Figura 2). O objetivo da pesquisa, portanto, é otimizar a técnica de medida in vivo de potássio em seres humanos, como forma de avaliação da massa muscular e, a partir daí, estudar sua aplicação na avaliação de terapias e procedimentos que visam o aumento da massa muscular. A energia pelo fóton (radiação eletromagnética) emitida pelo 40K e sua distribuição uniforme pelo corpo humano Equipamento utilizado na técnica de medida in vivo do K-40 Diferença entre os Grupos 1 (não realizam exercícios) e 2 (realizam exercícios) Diferença entre os Grupos 1 (não realizam exercícios) e 2 (realizam exercícios) e por sexo Resultados obtidos durante o período na academia O estudo foi desenvolvido na Unidade de Contador de Corpo Inteiro do Departamento de Monitoração Individual do Instituto de Radioproteção e Dosimetria, juntamente com os pesquisadores Bernardo Maranhão Dantas e Joyce Landmann Lipsztein. Com o objetivo de verificar a sensibilidade da técnica, foram selecionados indivíduos de ambos os sexos e diferentes faixas etárias divididos em dois grupos: os que não realizam (Grupo 1) e os que realizam (Grupo 2) atividades físicas rotineiramente. A comparação entre os valores obtidos para a massa de potássio revela uma evidente diferença entre os Grupos 1 e 2, que permite correlacionar a maior presença de potássio no corpo com a atividade física (Figura 3 e 4). Medidas in vivo, realizadas durante 11 meses, num mesmo indivíduo, que tinha iniciado atividade física em academia de ginástica, permite validar a aplicabilidade da técnica no acompanhamento de procedimentos que visam o ganho de massa muscular. Os resultados obtidos durante o período na academia mostram crescente aumento do potássio, à medida que aumenta a massa muscular (Figura 5). Utilização da técnica de medida in vivo de K-40 como indicador biológico da massa muscular em seres humanos A otimização da técnica de medida in vivo de potássio em seres humanos, como forma de avaliação da massa muscular. 2002-02-20 Ciências Biológicas O estudo foi desenvolvido na Unidade de Contador de Corpo Inteiro do Departamento de Monitoração Individual do Instituto de Radioproteção e Dosimetria, juntamente com os pesquisadores Bernardo Maranhão Dantas e Joyce Landmann Lipsztein. Com o objetivo de verificar a sensibilidade da técnica, foram selecionados indivíduos de ambos os sexos e diferentes faixas etárias divididos em dois grupos: os que não realizam (Grupo 1) e os que realizam (Grupo 2) atividades físicas rotineiramente. A comparação entre os valores obtidos para a massa de potássio revela uma evidente diferença entre os Grupos 1 e 2, que permite correlacionar a maior presença de potássio no corpo com a atividade física (Figura 3 e 4). Medidas in vivo, realizadas durante 11 meses, num mesmo indivíduo, que tinha iniciado atividade física em academia de ginástica, permite validar a aplicabilidade da técnica no acompanhamento de procedimentos que visam o ganho de massa muscular. Os resultados obtidos durante o período na academia mostram crescente aumento do potássio, à medida que aumenta a massa muscular (Figura 5). https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/26225 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/3ba0328eaeed2e476e3e701db7c5aee536b00a5d.png https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/ca31a02102926fa2f883bca26a420af566791d57.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/676f1a77249467c70867220421f36e1b48fd31d7.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/661945ee5216ce8289049090cece8bdcb7aa8e5e.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/c71d442d860a8db7d8422d39d9d365b81668c1ae.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/34aa88e305482d87e477abbfe794029352ea00fd.jpg |