Genes dos gaúchos para deduzir a história genética da América e a evolução de sua ocupação nativa

Detalhes bibliográficos
Principais autores: Francisco Mauro Salzano, Maria Cátira Bortolini
Formato: Online
Publicado em: 2003
Assuntos:
Acesso em linha:https://canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese/artigo?item_id=24990
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abstract Os pesquisadores ropõem nesta pesquisa, desenvolver um amplo estudo genético das populações nativas americanas, com a possibilidade de fornecer elementos para a discussão de praticamente todas as temáticas pertinentes ao tema.
coverage A caracterização biológica das populações estudadas é importante tanto do ponto de vista acadêmico como aplicado. No primeiro caso, haverá informação quanto à origem, padrões migratórios, fluxo gênico, expansões e reduções populacionais, bem como parâmetros evolutivos das mesmas, contribuindo para o esclarecimento de sua história. Por outro lado, esta informação também será valiosa na identificação de eventuais fatores de risco específico no que se refere a patologias (doenças). No que diz respeito ao povo gaúcho, vale lembrar que eles podem representar um verdadeiro reservatório de genomas de povos extintos. Avaliar a existência, em populações miscigenadas, particularmente da região do pampa do Rio Grande do Sul, de linhagens do DNA de populações ameríndias extintas (como os Charruas e Minuanos), é uma possibilidade ímpar na busca do conhecimento sobre protagonistas de nossa própria história, dos quais pouco se conhece.
Atualmente há um certo consenso entre os especialistas de que as primeiras populações do continente americano, constituídas por tribos de caçadores-coletores (isto é, que subsistiam através da caça e da coleta, sem ainda conhecer a agricultura) entraram no continente americano através do estreito de Bering (situado no extremo-norte do Alasca, separando a América da Ásia). Ainda existem dúvidas quanto às estimativas de época da chegada do homem à América, ao número de migrações que teriam ocorrido, ao tamanho das populações ancestrais, bem como a respeito do local de origem na Ásia. Mas, independentemente das questões não solucionadas sobre o povoamento inicial da América, o movimento migratório protagonizado pelos primeiros americanos resultou na efetiva ocupação de todo o continente. Por outro lado, os europeus chegaram ao Novo Mundo, no século XVI, num momento de plenitude de suas forças cultural, militar e religiosa, acompanhado de um forte sentimento eurocêntrico de superioridade. Tal equívoco levou a um dos maiores massacres da história da humanidade (genocídio das populações nativas), relegou à marginalidade culturas que eram diferentes das européias, e sustentou o luxo das cortes Ibéricas e anglo-saxãs por séculos. Entretanto, toda esta hegemonia não foi suficiente para impedir a miscigenação interétnica, o sincretismo e as trocas culturais entre colonizadores e colonizados. O Novo Mundo nasceu dessa turbulência e isso está impresso em nosso herança genética. A história da humanidade vem sendo desvendada através de estudos realizados nas mais diferentes esferas do conhecimento. Nas últimas décadas, a genética tem dado grandes contribuições à antropologia, e a literatura especializada está farta de exemplos nos quais episódios protagonizados pelas populações humanas foram re-interpretados e eventos históricos não-documentados foram resgatados, visto que sem a pesquisa genética teria sido impossível percebe-los. Neste projeto, pesquisadores da Universidade Fedral do Rio Grande do Sul propõem desenvolver um amplo estudo genético das populações nativas americanas, com a possibilidade de fornecer elementos para a discussão de praticamente todas as temáticas pertinentes ao tema. Também serão investigados, pela primeira vez em nível molecular e de uma forma abrangente, os gaúchos. A principal meta do estudo é avaliar em detalhes alguns parâmetros de interesse tanto evolutivo quanto antropológico.
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Em termos de metas específicas a pesquisa vai investigar 30 populações nativas americanas, bem como 700 neo-brasileiros de várias regiões do estado do Rio Grande do Sul. Outros grupos populacionais relacionados, como os Na-Denes; Mongóis, Japoneses, Esquimós e Chukchis, também serão avaliados com relação a características genéticas do cromossomo Y; do DNA mitocondrial (mtDNA), do gene LDLR; e do genoma nuclear. Estas características são tomadas como “marcadores” da diversidade genética. A partir daí os pesquisadores pretendem estimar os valores da diversidade genética dos diferentes marcadores e quantificar que proporção desta diversidade é devida à variabilidade intra e interpopulacional. Esses resultados devem possibilitar a dedução dos níveis da contribuição parental (de cada grupo étnico) e a possível ocorrência de cruzamento étnico-preferenciais na história destas populações. Será possível também deduzir a ocorrência de fenômenos microevolutivos em cada população e estabelecer, a partir dos dados deste estudo e de outros, o(s) padrão(ões) migratório(s) dos primeiros americanos. Os pesquisadores esperam assim determinar a contribuição de cada um dos grupos parentais para a formação da população gaúcha. Será avaliada a possibilidade da existência, em grupos miscigenados da região do pampa do Rio Grande do Sul, de linhagens de populações nativas extintas (do grupo Pampeano, como os índios Charruas e Minuanos). Para a efetivação da pesquisa o estado do Rio Grande do Sul será dividido, inicialmente, em sete mesoregiões geográficas de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentro de cada região, serão coletadas amostras de DNA após esclarecimento sobre o projeto e consentimento por escrito dos indivíduos doadores. Amostras (sangue ou saliva) de 25 indivíduos não aparentados serão coletadas em quatro distintas localidades dentro de cada região, perfazendo o total de 100 indivíduos amostrados para cada uma das 7 regiões consideradas. As amostras de outros nativos americanos e populações relacionadas (Na-Denes, Japoneses, Esquimós Siberianos, Chukchis e Mongóis) já estão coletadas e encontram-se estocadas no Departamento de Genética da UFRGS. Tanto a coleta das amostras quanta a utilização das mesmas para estudos de natureza evolutiva foram aprovadas pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). A investigação dos marcadores será realizada a partir dos procedimentos padrões, os quais já vêm sendo adotados com sucesso em outros projetos que estão sob a responsabilidade dos pesquisadores envolvidos neste trabalho. A quase totalidade do estudo laboratorial será desenvolvida em laboratórios vinculados ao Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o qual apresenta plenas condições para a execução do mesmo. Parte do material também será testado nas instalações do Centro de Biologia Genômica e Molecular da Faculdade de Biociências da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
institution Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
publishDate 2003
publishDateFull 2003-10-26
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spelling 249902024-10-01T19:00:41Z1[CeS] Textos de divulgação Genes dos gaúchos para deduzir a história genética da América e a evolução de sua ocupação nativa Francisco Mauro Salzano Maria Cátira Bortolini Genética Evolução América Gaúcho Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Universidade Federal do Rio Grande do Sul Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul 2003-10-26 capa.png vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/50ffe62faae280a0d99f0874b7f7c704ca4554e9.jpg A caracterização biológica das populações estudadas é importante tanto do ponto de vista acadêmico como aplicado. No primeiro caso, haverá informação quanto à origem, padrões migratórios, fluxo gênico, expansões e reduções populacionais, bem como parâmetros evolutivos das mesmas, contribuindo para o esclarecimento de sua história. Por outro lado, esta informação também será valiosa na identificação de eventuais fatores de risco específico no que se refere a patologias (doenças). No que diz respeito ao povo gaúcho, vale lembrar que eles podem representar um verdadeiro reservatório de genomas de povos extintos. Avaliar a existência, em populações miscigenadas, particularmente da região do pampa do Rio Grande do Sul, de linhagens do DNA de populações ameríndias extintas (como os Charruas e Minuanos), é uma possibilidade ímpar na busca do conhecimento sobre protagonistas de nossa própria história, dos quais pouco se conhece. Atualmente há um certo consenso entre os especialistas de que as primeiras populações do continente americano, constituídas por tribos de caçadores-coletores (isto é, que subsistiam através da caça e da coleta, sem ainda conhecer a agricultura) entraram no continente americano através do estreito de Bering (situado no extremo-norte do Alasca, separando a América da Ásia). Ainda existem dúvidas quanto às estimativas de época da chegada do homem à América, ao número de migrações que teriam ocorrido, ao tamanho das populações ancestrais, bem como a respeito do local de origem na Ásia. Mas, independentemente das questões não solucionadas sobre o povoamento inicial da América, o movimento migratório protagonizado pelos primeiros americanos resultou na efetiva ocupação de todo o continente. Por outro lado, os europeus chegaram ao Novo Mundo, no século XVI, num momento de plenitude de suas forças cultural, militar e religiosa, acompanhado de um forte sentimento eurocêntrico de superioridade. Tal equívoco levou a um dos maiores massacres da história da humanidade (genocídio das populações nativas), relegou à marginalidade culturas que eram diferentes das européias, e sustentou o luxo das cortes Ibéricas e anglo-saxãs por séculos. Entretanto, toda esta hegemonia não foi suficiente para impedir a miscigenação interétnica, o sincretismo e as trocas culturais entre colonizadores e colonizados. O Novo Mundo nasceu dessa turbulência e isso está impresso em nosso herança genética. A história da humanidade vem sendo desvendada através de estudos realizados nas mais diferentes esferas do conhecimento. Nas últimas décadas, a genética tem dado grandes contribuições à antropologia, e a literatura especializada está farta de exemplos nos quais episódios protagonizados pelas populações humanas foram re-interpretados e eventos históricos não-documentados foram resgatados, visto que sem a pesquisa genética teria sido impossível percebe-los. Neste projeto, pesquisadores da Universidade Fedral do Rio Grande do Sul propõem desenvolver um amplo estudo genético das populações nativas americanas, com a possibilidade de fornecer elementos para a discussão de praticamente todas as temáticas pertinentes ao tema. Também serão investigados, pela primeira vez em nível molecular e de uma forma abrangente, os gaúchos. A principal meta do estudo é avaliar em detalhes alguns parâmetros de interesse tanto evolutivo quanto antropológico. 00162_1.jpg 00162_2.jpg 00162_3.jpg 00162_5.jpg 00162_6.jpg 00162_4.jpg Em termos de metas específicas a pesquisa vai investigar 30 populações nativas americanas, bem como 700 neo-brasileiros de várias regiões do estado do Rio Grande do Sul. Outros grupos populacionais relacionados, como os Na-Denes; Mongóis, Japoneses, Esquimós e Chukchis, também serão avaliados com relação a características genéticas do cromossomo Y; do DNA mitocondrial (mtDNA), do gene LDLR; e do genoma nuclear. Estas características são tomadas como “marcadores” da diversidade genética. A partir daí os pesquisadores pretendem estimar os valores da diversidade genética dos diferentes marcadores e quantificar que proporção desta diversidade é devida à variabilidade intra e interpopulacional. Esses resultados devem possibilitar a dedução dos níveis da contribuição parental (de cada grupo étnico) e a possível ocorrência de cruzamento étnico-preferenciais na história destas populações. Será possível também deduzir a ocorrência de fenômenos microevolutivos em cada população e estabelecer, a partir dos dados deste estudo e de outros, o(s) padrão(ões) migratório(s) dos primeiros americanos. Os pesquisadores esperam assim determinar a contribuição de cada um dos grupos parentais para a formação da população gaúcha. Será avaliada a possibilidade da existência, em grupos miscigenados da região do pampa do Rio Grande do Sul, de linhagens de populações nativas extintas (do grupo Pampeano, como os índios Charruas e Minuanos). Para a efetivação da pesquisa o estado do Rio Grande do Sul será dividido, inicialmente, em sete mesoregiões geográficas de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dentro de cada região, serão coletadas amostras de DNA após esclarecimento sobre o projeto e consentimento por escrito dos indivíduos doadores. Amostras (sangue ou saliva) de 25 indivíduos não aparentados serão coletadas em quatro distintas localidades dentro de cada região, perfazendo o total de 100 indivíduos amostrados para cada uma das 7 regiões consideradas. As amostras de outros nativos americanos e populações relacionadas (Na-Denes, Japoneses, Esquimós Siberianos, Chukchis e Mongóis) já estão coletadas e encontram-se estocadas no Departamento de Genética da UFRGS. Tanto a coleta das amostras quanta a utilização das mesmas para estudos de natureza evolutiva foram aprovadas pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). A investigação dos marcadores será realizada a partir dos procedimentos padrões, os quais já vêm sendo adotados com sucesso em outros projetos que estão sob a responsabilidade dos pesquisadores envolvidos neste trabalho. A quase totalidade do estudo laboratorial será desenvolvida em laboratórios vinculados ao Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o qual apresenta plenas condições para a execução do mesmo. Parte do material também será testado nas instalações do Centro de Biologia Genômica e Molecular da Faculdade de Biociências da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Os gaúchos e os primeiros colonizadores do continente – genômica populacional Os pesquisadores ropõem nesta pesquisa, desenvolver um amplo estudo genético das populações nativas americanas, com a possibilidade de fornecer elementos para a discussão de praticamente todas as temáticas pertinentes ao tema. 2003-10-26 Ciências Biológicas Em termos de metas específicas a pesquisa vai investigar 30 populações nativas americanas, bem como 700 neo-brasileiros de várias regiões do estado do Rio Grande do Sul. Outros grupos populacionais relacionados, como os Na-Denes; Mongóis, Japoneses, Esquimós e Chukchis, também serão avaliados com relação a características genéticas do cromossomo Y; do DNA mitocondrial (mtDNA), do gene LDLR; e do genoma nuclear. Estas características são tomadas como “marcadores” da diversidade genética. A partir daí os pesquisadores pretendem estimar os valores da diversidade genética dos diferentes marcadores e quantificar que proporção desta diversidade é devida à variabilidade intra e interpopulacional. Esses resultados devem possibilitar a dedução dos níveis da contribuição parental (de cada grupo étnico) e a possível ocorrência de cruzamento étnico-preferenciais na história destas populações. Será possível também deduzir a ocorrência de fenômenos microevolutivos em cada população e estabelecer, a partir dos dados deste estudo e de outros, o(s) padrão(ões) migratório(s) dos primeiros americanos. 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