Cientistas estudam formas alternativas de controle da malária
Autor principal: | |
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Publicado em: |
2002
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O estudo busca aprimorar as ações educativas e assistenciais que visam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida das populações locais. |
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A malária é uma enfermidade de intensa ocorrência na Amazônia, que traz sérias conseqüências à saúde, qualidade de vida e economia das populações da região. É um dos maiores problemas de Saúde Pública dos países tropicais e estima-se que, a cada ano, cerca de 110 milhões de novos casos são registrados no mundo todo, com 1 a 2 milhões de óbitos. É considerada a segunda doença que mais causa preocupação no mundo.
O controle da malária é difícil, devido a fatores como a resistência dos parasitos causadores da doença aos remédios antimaláricos, a migração da doença para áreas urbanas e o isolamento de populações ribeirinhas potencialmente infectadas.
Uma das vias mais indicadas para melhorar o controle e controlar a transmissão é conhecer a incidência e a distribuição das espécies de mosquitos transmissores, seu índice epidemiológico e, assim, o potencial malarígeno de cada região.
Com isso é possível relacionar as informações sobre os insetos com as tecnologias disponíveis de controle, e escolher as mais eficazes. Outra questão importante é a introdução de bioinseticidas bacterianos que eliminam os insetos sem agredir o ambiente, como os inseticidas químicos (organo-fosfatados) usados normalmente.
O projeto, portanto, tem importância científica (pelos estudos inéditos de controle biológico de mosquitos e de mosquiteiros impregnados), bem como tecnológica, econômica, social e ambiental. Este é um projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para estudar a incidência da malária na Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas e as formas mais eficazes de controlar a doença. Os pesquisadores investigam quais espécies de mosquitos anofelinos (que são os transmissores da malária) ocorrem na região estudada. Buscam também conhecer e descrever os mecanismos de transmissão da malária nas áreas de atuação da Petrobrás (como é o caso da província petrolífera). Estas informações científicas permitem determinar quais são as estratégias de controle entomológico (dos insetos) e epidemiológico (da propagação da enfermidade) mais eficazes, reduzindo os riscos de transmissão da doença para os trabalhadores e comunidades envolvidas. O projeto é complementado por ações educativas e assistenciais que visam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida das populações locais. 00071_1.jpg 00071_2.jpg 00071_3.jpg 00071_4.jpg 00071_5.jpg 00071_6.jpg A dinâmica de transmissão da malária é conhecida através das coletas de insetos anofelinos, que são feitas periodicamente. Através da análise dos resultados dessas coletas, realizadas em horários pré-determinados, os cientistas determinam quais espécies do mosquito Anopheles ocorrem na área estudada. Essas capturas de mosquitos permitem determinar alguns parâmetros essenciais para o entendimento da dinâmica de transmissão: número de mosquitos por homem/hora, densidade populacional dos mosquitos transmissores, sazonalidade da espécie, padrão de atividade de picar, influência das alterações ambientais, etc. As formas imaturas do mosquito (larvas e pupas) também são colecionadas, em diversos tipos de criadouros. Estes estudos permitem conhecer a densidade larvária e a dinâmica de reprodução dos mosquitos. Com estes dados os cientistas determinam mais precisamente a eficácia dos meios de combate ao mosquito. As formas tradicionais de controle, como a borrifação de inseticidas em residências e a termonebulização (borrifação de inseticidas em áreas urbanas e em criadouros), são avaliadas. A pesquisa também faz dois estudos inéditos: o das formas biológicas de controle, em particular o uso do biolarvicida (bactéria) Bacillus sphaericus 2362; e o do uso de mosquiteiros individuais impregnados com inseticidas, que aliam a proteção física de trabalhadores em áreas desmatadas como a da Província Petrolífera com o controle químico do mosquito infectado. |
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Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Fundação Nacional de Saúde –Amazonas Ciência e Tecnologia do Setor Petróleo e Gás Natural |
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248692024-10-01T19:00:40Z1[CeS] Textos de divulgação Cientistas estudam formas alternativas de controle da malária Wanderlei Pedro Tadei Saúde Malária Petróleo Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia Fundação Nacional de Saúde –Amazonas Ciência e Tecnologia do Setor Petróleo e Gás Natural 2002-12-11 276.jpg vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/0c1e32c4db52140345bf97bc9c3fe55635753e96.jpg A malária é uma enfermidade de intensa ocorrência na Amazônia, que traz sérias conseqüências à saúde, qualidade de vida e economia das populações da região. É um dos maiores problemas de Saúde Pública dos países tropicais e estima-se que, a cada ano, cerca de 110 milhões de novos casos são registrados no mundo todo, com 1 a 2 milhões de óbitos. É considerada a segunda doença que mais causa preocupação no mundo. O controle da malária é difícil, devido a fatores como a resistência dos parasitos causadores da doença aos remédios antimaláricos, a migração da doença para áreas urbanas e o isolamento de populações ribeirinhas potencialmente infectadas. Uma das vias mais indicadas para melhorar o controle e controlar a transmissão é conhecer a incidência e a distribuição das espécies de mosquitos transmissores, seu índice epidemiológico e, assim, o potencial malarígeno de cada região. Com isso é possível relacionar as informações sobre os insetos com as tecnologias disponíveis de controle, e escolher as mais eficazes. Outra questão importante é a introdução de bioinseticidas bacterianos que eliminam os insetos sem agredir o ambiente, como os inseticidas químicos (organo-fosfatados) usados normalmente. O projeto, portanto, tem importância científica (pelos estudos inéditos de controle biológico de mosquitos e de mosquiteiros impregnados), bem como tecnológica, econômica, social e ambiental. Este é um projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para estudar a incidência da malária na Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas e as formas mais eficazes de controlar a doença. Os pesquisadores investigam quais espécies de mosquitos anofelinos (que são os transmissores da malária) ocorrem na região estudada. Buscam também conhecer e descrever os mecanismos de transmissão da malária nas áreas de atuação da Petrobrás (como é o caso da província petrolífera). Estas informações científicas permitem determinar quais são as estratégias de controle entomológico (dos insetos) e epidemiológico (da propagação da enfermidade) mais eficazes, reduzindo os riscos de transmissão da doença para os trabalhadores e comunidades envolvidas. O projeto é complementado por ações educativas e assistenciais que visam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida das populações locais. 00071_1.jpg 00071_2.jpg 00071_3.jpg 00071_4.jpg 00071_5.jpg 00071_6.jpg A dinâmica de transmissão da malária é conhecida através das coletas de insetos anofelinos, que são feitas periodicamente. Através da análise dos resultados dessas coletas, realizadas em horários pré-determinados, os cientistas determinam quais espécies do mosquito Anopheles ocorrem na área estudada. Essas capturas de mosquitos permitem determinar alguns parâmetros essenciais para o entendimento da dinâmica de transmissão: número de mosquitos por homem/hora, densidade populacional dos mosquitos transmissores, sazonalidade da espécie, padrão de atividade de picar, influência das alterações ambientais, etc. As formas imaturas do mosquito (larvas e pupas) também são colecionadas, em diversos tipos de criadouros. Estes estudos permitem conhecer a densidade larvária e a dinâmica de reprodução dos mosquitos. Com estes dados os cientistas determinam mais precisamente a eficácia dos meios de combate ao mosquito. As formas tradicionais de controle, como a borrifação de inseticidas em residências e a termonebulização (borrifação de inseticidas em áreas urbanas e em criadouros), são avaliadas. A pesquisa também faz dois estudos inéditos: o das formas biológicas de controle, em particular o uso do biolarvicida (bactéria) Bacillus sphaericus 2362; e o do uso de mosquiteiros individuais impregnados com inseticidas, que aliam a proteção física de trabalhadores em áreas desmatadas como a da Província Petrolífera com o controle químico do mosquito infectado. Controle da Malária em Áreas de Exploração de Petróleo pela Petrobras O estudo busca aprimorar as ações educativas e assistenciais que visam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida das populações locais. 2002-12-11 Ciências da Saúde A dinâmica de transmissão da malária é conhecida através das coletas de insetos anofelinos, que são feitas periodicamente. Através da análise dos resultados dessas coletas, realizadas em horários pré-determinados, os cientistas determinam quais espécies do mosquito Anopheles ocorrem na área estudada. Essas capturas de mosquitos permitem determinar alguns parâmetros essenciais para o entendimento da dinâmica de transmissão: número de mosquitos por homem/hora, densidade populacional dos mosquitos transmissores, sazonalidade da espécie, padrão de atividade de picar, influência das alterações ambientais, etc. As formas imaturas do mosquito (larvas e pupas) também são colecionadas, em diversos tipos de criadouros. Estes estudos permitem conhecer a densidade larvária e a dinâmica de reprodução dos mosquitos. Com estes dados os cientistas determinam mais precisamente a eficácia dos meios de combate ao mosquito. As formas tradicionais de controle, como a borrifação de inseticidas em residências e a termonebulização (borrifação de inseticidas em áreas urbanas e em criadouros), são avaliadas. A pesquisa também faz dois estudos inéditos: o das formas biológicas de controle, em particular o uso do biolarvicida (bactéria) Bacillus sphaericus 2362; e o do uso de mosquiteiros individuais impregnados com inseticidas, que aliam a proteção física de trabalhadores em áreas desmatadas como a da Província Petrolífera com o controle químico do mosquito infectado. https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/24869 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/0c1e32c4db52140345bf97bc9c3fe55635753e96.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/fcc9cc1e1b4c498b8e98e3dec7d5374dc721b160.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/ec5acceab8ef4ffb639142002029e5116e4af593.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/4b8dac3d2f32dc5c39ced148431ddb83b7480120.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/8a3f8054bcb2c36c19ea9874efe1c015abca65bc.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/983ec716ddc5cb0b24c3314ba9101123f95f3e61.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/444a6710f7f91e0abffe53e5670ae9af0c01cff7.jpg |