Liberação de gases do efeito estufa e destruição de ecossistemas causada pelo mega-incêndio de Roraima em 1997/98
Principais autores: | , |
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2003
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A pesquisa retrata o mau uso da floresta, seus efeitos e consequências na região amazônica brasileira, já que nos útimos anos ocorreu estiagem (seca) por um período de tempo mais prolongado do que o habitual. |
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A área total efetivamente atingida pelo fogo foi estimada aproximadamente entre 38-40 mil quilômetros quadrados. Deste total,11,3-14,0 mil quilômetros eram constituídos por florestas primárias, intactas. O restante foi atribuído para savanas (pouco mais de 22,5 mil quilômetros quadrados), campinas e campinaranas (1,4 mil quilômetros quadrados), e ambientes florestais já transformados em pastagens, áreas agrícolas e florestas secundárias (pouco menos de 2,8 mil quilômetros quadrados).
Em uma revisão dos valores anteriormente calculados, foi estimado que o total de carbono afetado pelo incêndio foi de 45,5 milhões de toneladas, das quais 18,90 milhões foram liberadas por combustão (fumaça e gases liberados para a atmosfera), 26,21 milhões de toneladas seguiram para decomposição (material morto), e cerca de 0,52 milhões de toneladas se transformaram em carvão depositado nos sistemas.
A emissão bruta de gases do efeito estufa (considerando apenas o emitido por combustão) foi estimada em 60,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), 180 mil a 220 mil toneladas de toneladas de metano (CH4),4,42 a 5,56 milhões de monóxido de carbono (CO), 1 a 3 mil toneladas de óxido nitroso (N2O), 60 a 90 mil toneladas de outros óxidos de base nitrogenada (NOx) e 250 mil toneladas de hidrocarbonos não-metanos(HCNM).
O total de carbono equivalente ao dióxido de carbono emitido por combustão, quando considerado o potencial de aquecimento global de cada gás num horizonte de 100 anos, foi estimado entre 17,7-18,0 milhões de toneladas. Deste total, 12,1-12,3 milhões de toneladas vieram diretamente das florestas primárias impactadas pelo fogo.
A conclusão do estudo reforça a idéia de que a principal fonte para a ignição de grandes incêndios na Amazônia é a pressão antrópica (humana) exercida nos ecossistemas regionais, em especial os desmatamentos, para abertura de áreas agrícolas, pastagens e exploração florestal por corte seletivo. A estiagem do “El Niño” em 97/98 apenas maximizou os efeitos deste conjunto de fatores, e mostra que o risco de incêndios de grande magnitude virem a se repetir na Amazônia são maiores do que se poderia imaginar há pouco tempo. O desmatamento e o mau uso da floresta amazônica provocam efeitos mais catastróficos do que anteriormente havia se imaginado. Quando associado a eventos climáticos de escala global como o fenômeno “El Niño” de 1997/1998, pode desencadear severas perdas ao homem e ao meio ambiente amazônico. Um destes fortes exemplos foi o grande incêndio ocorrido em Roraima nesta época. Em anos de “El Niño”, a escassez de chuvas é maximizada nesta região do norte da Amazônia brasileira, provocando uma estiagem (seca) por um período de tempo mais prolongado do que o habitual. Associado a este cenário, uniram-se a pressão dos assentamentos humanos em ecossistemas regionais, o aumento da exploração florestal e a derrubada e a queima de florestas para sua conversão em pastagens e outros usos agrícolas. Todos estes fatores somados contribuíram para a eclosão do que foi considerado o maior incêndio florestal da história recente da Amazônia. Milhares de quilômetros quadrados de florestas primárias, savanas (cerrados) e campinas/campinaranas foram atingidos pelos incêndios. Os fogos de queimadas, tradicionalmente utilizados na agricultura da região, se alastraram de forma incontrolável, queimando e matando parte da vegetação natural. Com isto, milhões de toneladas de gases do efeito estufa foram liberadas para a atmosfera, aumentando a preocupação sobre a questão do aquecimento global. Diante da imensidão e ineditismo desse desastre ecológico, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia empenharam-se para obter dados que mensurassem, efetivamente, a magnitude do ocorrido, avaliando as dimensões parciais e totais da área queimada, classificando os diferentes sistemas ecológicos atingidos e calculando a emissão bruta de gases do efeito estufa (em particular o dióxido de carbono) liberados pela combustão dos diferentes tipos de biomassa que compõe cada um desses sistemas. 00115_1.jpg 00115_2.jpg 00115_3.jpg 00115_4.jpg Para obter os dados pretendidos os pesquisadores estimaram os seguintes parâmetros: (a) a área de cada sistema natural e agroecosistema atingido; (b) a biomassa vegetal total (acima e abaixo do solo) por unidade de área; (c) a mortalidade arbórea (morte de árvores) devida ao fogo; (d) a formação de carvão nos sistemas atingidos; (e) a eficiência da queimada para as diferentes classes vegetais que compõem cada sistema e (f) a concentração de carbono em cada uma dessas classes. Para determinar a área total atingida pelo fogo os cientistas dimensionaram a área original de todas as fitofisionomias (paisagens vegetais) existentes em Roraima, através de mapas e imagens de satélites. Sobre estas imagens da cobertura vegetal, e utilizando programas especiais de computador, os cientistas subtraíram as áreas urbanas, os cursos d’água e as áreas desmatadas pela abertura das estradas, até chegarem a uma “área líquida” de cobertura vegetal atingida pelo fogo. Isto foi feito com o auxílio do Sistema de Informação Geográfico (SGI) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Conforme os percentuais de área florestal queimada, os cientistas classificaram zonas de alta (mais de 50% da área queimada), média (entre 5 e 50%) e baixa (menos de 5%) intensidade de incêndios. Os dados obtidos foram checados com observações de sobrevôos feitas depois do incêndio, de modo que se pudesse chegar a estimativas com o menor grau de erro apesar da magnitude e das proporções do fogo nos diferentes ecossistemas atingidos. A partir destes dados, estabeleceram-se proporcionalidades para o cálculo da emissão de gases. Até o presente, esta é a pesquisa mais detalhada sobre emissão de gases do efeito estufa realizada com base no grande incêndio de Roraima. |
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Programa de Parcerias de Investimentos Plano Plurianual |
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2003 |
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246342024-10-01T19:00:39Z1[CeS] Textos de divulgação Liberação de gases do efeito estufa e destruição de ecossistemas causada pelo mega-incêndio de Roraima em 1997/98 Reinaldo Imbrozio Barbosa Philip Martin Fearnside Ecossistema Brasil Incêndio Programa de Parcerias de Investimentos Plano Plurianual 2003-05-22 CAPA.jpg vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/fcb9ad1483855add17606f7f43ff565ecf5ce703.jpg A área total efetivamente atingida pelo fogo foi estimada aproximadamente entre 38-40 mil quilômetros quadrados. Deste total,11,3-14,0 mil quilômetros eram constituídos por florestas primárias, intactas. O restante foi atribuído para savanas (pouco mais de 22,5 mil quilômetros quadrados), campinas e campinaranas (1,4 mil quilômetros quadrados), e ambientes florestais já transformados em pastagens, áreas agrícolas e florestas secundárias (pouco menos de 2,8 mil quilômetros quadrados). Em uma revisão dos valores anteriormente calculados, foi estimado que o total de carbono afetado pelo incêndio foi de 45,5 milhões de toneladas, das quais 18,90 milhões foram liberadas por combustão (fumaça e gases liberados para a atmosfera), 26,21 milhões de toneladas seguiram para decomposição (material morto), e cerca de 0,52 milhões de toneladas se transformaram em carvão depositado nos sistemas. A emissão bruta de gases do efeito estufa (considerando apenas o emitido por combustão) foi estimada em 60,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), 180 mil a 220 mil toneladas de toneladas de metano (CH4),4,42 a 5,56 milhões de monóxido de carbono (CO), 1 a 3 mil toneladas de óxido nitroso (N2O), 60 a 90 mil toneladas de outros óxidos de base nitrogenada (NOx) e 250 mil toneladas de hidrocarbonos não-metanos(HCNM). O total de carbono equivalente ao dióxido de carbono emitido por combustão, quando considerado o potencial de aquecimento global de cada gás num horizonte de 100 anos, foi estimado entre 17,7-18,0 milhões de toneladas. Deste total, 12,1-12,3 milhões de toneladas vieram diretamente das florestas primárias impactadas pelo fogo. A conclusão do estudo reforça a idéia de que a principal fonte para a ignição de grandes incêndios na Amazônia é a pressão antrópica (humana) exercida nos ecossistemas regionais, em especial os desmatamentos, para abertura de áreas agrícolas, pastagens e exploração florestal por corte seletivo. A estiagem do “El Niño” em 97/98 apenas maximizou os efeitos deste conjunto de fatores, e mostra que o risco de incêndios de grande magnitude virem a se repetir na Amazônia são maiores do que se poderia imaginar há pouco tempo. O desmatamento e o mau uso da floresta amazônica provocam efeitos mais catastróficos do que anteriormente havia se imaginado. Quando associado a eventos climáticos de escala global como o fenômeno “El Niño” de 1997/1998, pode desencadear severas perdas ao homem e ao meio ambiente amazônico. Um destes fortes exemplos foi o grande incêndio ocorrido em Roraima nesta época. Em anos de “El Niño”, a escassez de chuvas é maximizada nesta região do norte da Amazônia brasileira, provocando uma estiagem (seca) por um período de tempo mais prolongado do que o habitual. Associado a este cenário, uniram-se a pressão dos assentamentos humanos em ecossistemas regionais, o aumento da exploração florestal e a derrubada e a queima de florestas para sua conversão em pastagens e outros usos agrícolas. Todos estes fatores somados contribuíram para a eclosão do que foi considerado o maior incêndio florestal da história recente da Amazônia. Milhares de quilômetros quadrados de florestas primárias, savanas (cerrados) e campinas/campinaranas foram atingidos pelos incêndios. Os fogos de queimadas, tradicionalmente utilizados na agricultura da região, se alastraram de forma incontrolável, queimando e matando parte da vegetação natural. Com isto, milhões de toneladas de gases do efeito estufa foram liberadas para a atmosfera, aumentando a preocupação sobre a questão do aquecimento global. Diante da imensidão e ineditismo desse desastre ecológico, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia empenharam-se para obter dados que mensurassem, efetivamente, a magnitude do ocorrido, avaliando as dimensões parciais e totais da área queimada, classificando os diferentes sistemas ecológicos atingidos e calculando a emissão bruta de gases do efeito estufa (em particular o dióxido de carbono) liberados pela combustão dos diferentes tipos de biomassa que compõe cada um desses sistemas. 00115_1.jpg 00115_2.jpg 00115_3.jpg 00115_4.jpg Para obter os dados pretendidos os pesquisadores estimaram os seguintes parâmetros: (a) a área de cada sistema natural e agroecosistema atingido; (b) a biomassa vegetal total (acima e abaixo do solo) por unidade de área; (c) a mortalidade arbórea (morte de árvores) devida ao fogo; (d) a formação de carvão nos sistemas atingidos; (e) a eficiência da queimada para as diferentes classes vegetais que compõem cada sistema e (f) a concentração de carbono em cada uma dessas classes. Para determinar a área total atingida pelo fogo os cientistas dimensionaram a área original de todas as fitofisionomias (paisagens vegetais) existentes em Roraima, através de mapas e imagens de satélites. Sobre estas imagens da cobertura vegetal, e utilizando programas especiais de computador, os cientistas subtraíram as áreas urbanas, os cursos d’água e as áreas desmatadas pela abertura das estradas, até chegarem a uma “área líquida” de cobertura vegetal atingida pelo fogo. Isto foi feito com o auxílio do Sistema de Informação Geográfico (SGI) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Conforme os percentuais de área florestal queimada, os cientistas classificaram zonas de alta (mais de 50% da área queimada), média (entre 5 e 50%) e baixa (menos de 5%) intensidade de incêndios. Os dados obtidos foram checados com observações de sobrevôos feitas depois do incêndio, de modo que se pudesse chegar a estimativas com o menor grau de erro apesar da magnitude e das proporções do fogo nos diferentes ecossistemas atingidos. A partir destes dados, estabeleceram-se proporcionalidades para o cálculo da emissão de gases. Até o presente, esta é a pesquisa mais detalhada sobre emissão de gases do efeito estufa realizada com base no grande incêndio de Roraima. Incêndios na Amazônia Brasileira: estimativa da emissão de gases do efeito estufa pela queima de diferentes ecossistemas re Roraima na passagem do evento “El Niño” (1997/98) Instituição: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA A pesquisa retrata o mau uso da floresta, seus efeitos e consequências na região amazônica brasileira, já que nos útimos anos ocorreu estiagem (seca) por um período de tempo mais prolongado do que o habitual. 2003-05-22 http://agroeco.inpa.gov.br/reinaldo/RIBarbosa_ProdCient_Usu_Visitantes/1999IncAmazBras_AA.pdf Ciências Biológicas Para obter os dados pretendidos os pesquisadores estimaram os seguintes parâmetros: (a) a área de cada sistema natural e agroecosistema atingido; (b) a biomassa vegetal total (acima e abaixo do solo) por unidade de área; (c) a mortalidade arbórea (morte de árvores) devida ao fogo; (d) a formação de carvão nos sistemas atingidos; (e) a eficiência da queimada para as diferentes classes vegetais que compõem cada sistema e (f) a concentração de carbono em cada uma dessas classes. 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Os dados obtidos foram checados com observações de sobrevôos feitas depois do incêndio, de modo que se pudesse chegar a estimativas com o menor grau de erro apesar da magnitude e das proporções do fogo nos diferentes ecossistemas atingidos. A partir destes dados, estabeleceram-se proporcionalidades para o cálculo da emissão de gases. Até o presente, esta é a pesquisa mais detalhada sobre emissão de gases do efeito estufa realizada com base no grande incêndio de Roraima. https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/24634 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/fcb9ad1483855add17606f7f43ff565ecf5ce703.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/6e3826b4ec45d7b8c9f56145e1bb1455a1c5970f.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/441f4fa42b4a5876dce1d0d38a62c24d81c0355b.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/e9d65974ebf1bc618eb9c6f07d7c4735d48df8d3.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/464bfd49f596bec7b50446e633a21097c18006a0.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/497f407421c5224d8ac63a210b32b2035f5f271f.jpg |