Uso de fungos no desenvolvimento de novas terapias para a cura das micoses mais comuns no Brasil
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2012
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Por meio dos conhecimento da composição da superfície celular dos fungos seria possível avançar de forma sistemática para métodos mais eficazes de prevenção diagnóstica, controle e cura das micoses. |
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Este projeto foca o desenvolvimento de estudos sobre patógenos fúngicos de alta incidência no Brasil. A pesquisa, portanto, reforça estudos em micologia numa região geográfica tropical, onde os fungos têm um habitat preferencial.
A relevância de tais estudos é comprovada, por exemplo, pelo alto número de pacientes portadores de HIV que apresentam infecções fúngicas. Como exemplo podemos citar o patógeno C. neoformans, que infecta até 10% dos pacientes com AIDS. A infecção por esta espécie fúngica não tem ainda tratamento eficaz e, portanto, gera altos índices de mortalidade. Apesar do crescente número de pacientes, no Brasil, com doenças causadas por fungos patogênicos (isto é, causadores de doenças, como as micoses), é grande a deficiência de conhecimento dos mecanismos associados à patogenicidade (a capacidade de gerar doenças) das espécies fúngicas. Em outros estudos microbianos porém é crescente o interesse nas pesquisas sobre isolamento, purificação e caracterização bioquímica dos componentes de superfície de microrganismos patogênicos. Estes componentes da superfície microbiana são particularmente importantes por estarem envolvidos no reconhecimento, ligação e penetração na célula hospedeira. Esse tipo de estudo, que relaciona as estruturas com as atividades biológicas dos organismos, esclarece processos naturais primitivos que ocorrem no relacionamento entre os seres vivos. Nesta perspectiva, é fundamental o conhecimento básico da célula fúngica e das suas estruturas de superfície. Através destes estudos é possível compreender como funciona o controle das suas alterações morfológicas e da expressão das estruturas superficiais que determinam a relação do fungo com o meio externo. A hipótese de trabalho desta pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é que através do conhecimento da composição da superfície celular dos fungos seria possível avançar de forma sistemática para métodos mais eficazes de prevenção diagnóstica, controle e cura das micoses. 00184_1.jpg Os pesquisadores pretendem determinar marcadores bioquímicos da morfogênese dos fungos. Através desses marcadores torna-se possível estabelecer paralelos entre a presença de macromoléculas na superfície fúngica e as diferentes formas em que o microrganismo é capaz de se apresentar. Esses estudos envolvem análises bioquímicas, físico-químicas, imunológicas e funcionais de estruturas de superfície potencialmente importantes na interação parasita-hospedeiro. Cada modelo de análise será adequado ao tipo de patógeno (agente causador de doença) estudado e, conseqüentemente, a modelos experimentais aplicáveis para cada tipo de infecção. Para alcançar este resultado serão analisadas as relações entre estrutura e função de moléculas componentes da superfície das três espécies fúngicas de maior associação com a ocorrência de micoses em nosso país: a Candida albicans (causador da candidíase), o Cryptococcus neoformans (causador da criptococose, uma micose sistêmica que ataca homens e animais) e o Histoplasma capsulatum (causador da histoplasmose). Com tal finalidade, as estruturas de interesse da pesquisa serão extraídas das células fúngicas e terão sua composição química determinada através de métodos físicos e químicos. As funções de tais estruturas na interação com células hospedeiras também serão avaliadas. |
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A infecção por esta espécie fúngica não tem ainda tratamento eficaz e, portanto, gera altos índices de mortalidade. Apesar do crescente número de pacientes, no Brasil, com doenças causadas por fungos patogênicos (isto é, causadores de doenças, como as micoses), é grande a deficiência de conhecimento dos mecanismos associados à patogenicidade (a capacidade de gerar doenças) das espécies fúngicas. Em outros estudos microbianos porém é crescente o interesse nas pesquisas sobre isolamento, purificação e caracterização bioquímica dos componentes de superfície de microrganismos patogênicos. Estes componentes da superfície microbiana são particularmente importantes por estarem envolvidos no reconhecimento, ligação e penetração na célula hospedeira. Esse tipo de estudo, que relaciona as estruturas com as atividades biológicas dos organismos, esclarece processos naturais primitivos que ocorrem no relacionamento entre os seres vivos. Nesta perspectiva, é fundamental o conhecimento básico da célula fúngica e das suas estruturas de superfície. Através destes estudos é possível compreender como funciona o controle das suas alterações morfológicas e da expressão das estruturas superficiais que determinam a relação do fungo com o meio externo. A hipótese de trabalho desta pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é que através do conhecimento da composição da superfície celular dos fungos seria possível avançar de forma sistemática para métodos mais eficazes de prevenção diagnóstica, controle e cura das micoses. 00184_1.jpg Os pesquisadores pretendem determinar marcadores bioquímicos da morfogênese dos fungos. Através desses marcadores torna-se possível estabelecer paralelos entre a presença de macromoléculas na superfície fúngica e as diferentes formas em que o microrganismo é capaz de se apresentar. Esses estudos envolvem análises bioquímicas, físico-químicas, imunológicas e funcionais de estruturas de superfície potencialmente importantes na interação parasita-hospedeiro. Cada modelo de análise será adequado ao tipo de patógeno (agente causador de doença) estudado e, conseqüentemente, a modelos experimentais aplicáveis para cada tipo de infecção. Para alcançar este resultado serão analisadas as relações entre estrutura e função de moléculas componentes da superfície das três espécies fúngicas de maior associação com a ocorrência de micoses em nosso país: a Candida albicans (causador da candidíase), o Cryptococcus neoformans (causador da criptococose, uma micose sistêmica que ataca homens e animais) e o Histoplasma capsulatum (causador da histoplasmose). Com tal finalidade, as estruturas de interesse da pesquisa serão extraídas das células fúngicas e terão sua composição química determinada através de métodos físicos e químicos. As funções de tais estruturas na interação com células hospedeiras também serão avaliadas. Infecções fúngicas de alta incidência no estado do Rio de Janeiro: Caracterização funcional e bioquímica de componentes de superfície associados à patogenicidade Por meio dos conhecimento da composição da superfície celular dos fungos seria possível avançar de forma sistemática para métodos mais eficazes de prevenção diagnóstica, controle e cura das micoses. 2012-12-04 Ciências Biológicas Os pesquisadores pretendem determinar marcadores bioquímicos da morfogênese dos fungos. Através desses marcadores torna-se possível estabelecer paralelos entre a presença de macromoléculas na superfície fúngica e as diferentes formas em que o microrganismo é capaz de se apresentar. Esses estudos envolvem análises bioquímicas, físico-químicas, imunológicas e funcionais de estruturas de superfície potencialmente importantes na interação parasita-hospedeiro. Cada modelo de análise será adequado ao tipo de patógeno (agente causador de doença) estudado e, conseqüentemente, a modelos experimentais aplicáveis para cada tipo de infecção. Para alcançar este resultado serão analisadas as relações entre estrutura e função de moléculas componentes da superfície das três espécies fúngicas de maior associação com a ocorrência de micoses em nosso país: a Candida albicans (causador da candidíase), o Cryptococcus neoformans (causador da criptococose, uma micose sistêmica que ataca homens e animais) e o Histoplasma capsulatum (causador da histoplasmose). Com tal finalidade, as estruturas de interesse da pesquisa serão extraídas das células fúngicas e terão sua composição química determinada através de métodos físicos e químicos. As funções de tais estruturas na interação com células hospedeiras também serão avaliadas. https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/24371 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/24e00aff7fc3e606b61ca366d62f7272880d246e.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/e4c7eaf21d76cfaa1e65818d80877d436b95c4a7.jpg |